terça-feira, 13 de novembro de 2007

A Democracia-Cristã, pela Família e pela Nação.

Portugal é um país católico, uma pátria amante da Liberdade, uma nação de navegadores e de descobridores, de humanistas e de santos...no entanto, a vida política continua a oscilar entre as mesmas duas faces de um ateísmo pseudo-liberal, anti-social, inimigo das tradições e da nossa melhor herança histórica - a moral cristã.
Pois bem, a Democracia-Cristã é, tal como o nome indica, a síntese entre a defesa da democracia e a Doutrina Social da Igreja. Teorizada ao longo do século XX, pelos Papas Leão XII e Pio XI que se basearam nos ensinamentos do grande Doutor da Igreja, São Tomás de Aquino, a Democracia-Cristã teve, no século passado, suma importância na Europa e na América Latina.
Foram os democratas-cristãos Korand Adenauer, Alcide De Gasperi e Robert Schuman que reconstruiram, respectivamente, a Alemanha, a Itália e a França no pós-guerra, sendo hoje considerados os pais da União Europeia.
No nosso país, a primeira tentativa de criar um espaço político de ideário católico deu-se em 1903, com a criação do Partido Nacionalista de Jacinto Cândido, desaparecido com o advento da República maçónica que governou Portugal entre 1910 e 1926.
CADC, durante a monárquia constitucional e a I República; Centro Católico Português, também na I República; o efémero Partido Social Democrata Cristão durante o PREC; o Partido da Democracia Cristã que formalmente existiu até 2004... todos eles, tentaram dar o direito aos católicos portugueses de, em liberdade, mostrarem que é possível uma sociedade baseada no amor, no respeito entre os homens e na tolerância, uma sociedade, que sinta compaixão pelo pobre e incentive o investidor.
Sou Democrata-Cristão! Acredito em Deus, amo a pátria e a liberdade, defendo a família cristã, luto pela harmonia entre patrões e trabalhadores. Sei que os ideiais do laicismo marxista e maçónico não vencerão... porque essa NÃO é a natureza dos HOMENS DE BEM!

Um comentário:

André S. Machado disse...

Muitos parabéns!

O artigo está brilhante. Bem sabes, Francisco, que concordo integralmente com o que aqui publicaste.

Quero, apenas, deixar aqui votos de sucesso para o blog.
Os poucos textos já publicados são de uma qualidade inegável. Só espero que continuem nesta linha e que possam construir, aqui, um espaço de discussão e reflexão.

Boa sorte!