quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Rasca Comunicação Social

Uma geração a quem colocaram o rótulo de Rasca, por mais que demonstre estar melhor preparada para os desafios de uma sociedade global, que a geração que a precedeu, jamais o conseguirá.

Não porque não apresente melhores soluções e construa melhores projectos para os problemas actuais, mas antes porque a atenção que lhe é dada, nos meios de comunicação social, apenas realça os aspectos menos positivos da sua actuação.

É flagrante como a Comunicação Social o fez no inicio desta semana, relativamente ao Líder da Juventude Popular, Pedro Moutinho.
É inegável que no discurso de comemoração do 25 de Novembro o líder da JP não deveria ter feito referência ao Líder da Bancada Parlamentar do PCP, já que este no Verão de 1975 apenas tinha 4 anos de idade, o que pela natureza das coisas inviabiliza a sua participação nos atentados às sedes do CDS-PP. No entanto, essa gaffe em nada prejudica o resto do discurso de Pedro Moutinho, que diga-se em abono da verdade bastante sumo tinha para relembrar a tentativa de imposição de uma ditadura de esquerda em Portugal.

Contudo, a comunicação social enchia os jornais de Segunda-Feira com a gaffe do líder da JP, ao invés de realçar o que efectivamente era notícia: o facto de uma geração nascida em liberdade, comemorar o dia em que a mesma foi conquistada às forças da esquerda comunista ortodoxa que pretendiam alinhar com a política de Moscovo.

Além do mais, a verdade é que a Juventude Popular, enquanto juventude partidária realiza um trabalho de defesa dos seus ideais políticos, procurando sempre e em primeiro lugar defender o melhor para Portugal. No entanto nenhuma dessa propostas tem eco nos meios de comunicação social, cabe perguntar porque razão teve uma gaffe tanto impacto?
A resposta passa por um eterno amor da comunicação social à esquerda, para além do facto de os órgãos de comunicação social funcionarem ao contrário do que é suposto: em vez de informarem desinformam; em vez de noticiarem o que tem relevo detêm-se em fait divers.

sábado, 24 de novembro de 2007

Estatuto do Aluno e o caminho para a mediocridade

Mérito: Características que tornam alguém digno de apreço; aquilo que alguma coisa tem de bom, de apreciável; valor moral e intelectual; aptidão; capacidade; superioridade; excelência. É esta a definição de mérito segundo o Grande Dicionário da Língua Portuguesa.
Enquanto aluno pergunto-me, se o novo Estatuto do Aluno terá a mais pálida aproximação a esta definição? Pois bem, penso que não.
O ataque à responsabilização dos alunos é uma constante do actual governo socialista.
Começando com a (frustrada) imposição das aulas de substituição aos alunos do secundário, justificada pelo governo, como meio de prevenir comportamentos de risco entre os jovens, esta medida, não é mais que um sistema de baby-sitting funcionando como fachada para a inoperância do executivo no que toca ao real combate à delinquência e à marginalidade entre os jovens.
Nas últimas semanas, assistimos à polémica em torno do novo Estatuto do Aluno. O governo no seu habitual tom autoritário enrolou-se numa teia de argumentos incipientes, tentando mostrar aos portugueses que as acusações de laxismo e de desrespeito pelo meritocracia eram infundadas, provenientes das críticas duma oposição "destrutiva".
O Estatuto pode resumir-se em três pontos: desrespeito pelo mérito, facilitismo e sobrecarga dos professores.
O desrespeito pelo mérito é patente na tentativa de igualização de alunos cumpridores e de alunos preguiçosos; com o novo estatuto, a assiduidade não é mais que uma situação voluntária a ser exercida pelos "marrões", visto que mesmo não se indo às aulas, ainda se pode sobrecarregar os docentes, que se encontram obrigados a fazer um teste para as excelências, que passaram uns agradáveis 90 minutos sabe Deus onde, para poderem demonstrar que sempre compensa ser Chico esperto e pouco trabalhador.
Será que são estas as políticas acertadas no sentido da modernização e do progresso da Nação?
Será vantajoso continuar a preterir a excelência, o mérito e o trabalho substituindo-os pela mediocridade, pelo facilitismo e pela preguiça?
Obviamente que não. Chegou a altura do governo ter de ouvir a opinião da silenciosa maioria dos alunos portugueses, não daqueles que misturam vandalismo com activismo estudantil, mas de todos os outros, que com vontade e dedicação querem terminar o ensino secundário, esforçando-se e trabalhando para a realização dos objectivos profissionais e para construção de um Portugal melhor, assente no Mérito e na Liberdade. E esses seguramente saberão apresentar CARTÃO VERMELHO à política socialista na área da educação!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

www.estadomaupagador.net

Porque esta é uma inciativa que vale a pena salientar e publicitar aqui fica o contributo. www.estadomaupagador.net

Apenas quem cumpre com as suas obrigações pode colocar em causa os que não cumprem.

Eu já assinei a petição e você?

domingo, 18 de novembro de 2007

Chincana Política à Louçã


Francisco Louçã deambula pelas televisões, no seu estilo de polítiqueiro de baixo nível, com acusações pessoais, que em nada enobrecem a causa pública. Ele que é parte da classe política do país todos os fins-de-semana descobre um agente político para acusar de defender interesses pessoais e não o interesse público.



Numa época em que se verifica um já grande afastamento entre a população e a actividade política estas armas de arremesso pessoais apenas ajudam a promover esse afastamento e incutir na população a ideia de que toda a classe política se congrega em torno de interesses pessoais e corporativos. No entanto, Louça esquece-se que é ele próprio parte da classe política do país e que devia era louvar o que se dedicam ou se dedicaram ao interesse público, ao invés destas infundadas insinuações que quase diariamente “o justiceiro Louça” trás aos média.



Efectivamente, não causa nenhum alarde social que os Governantes, após cessarem funções, ingressem novamente no mercado de trabalho como todo e qualquer cidadão. Melhor fora que depois de exercer funções públicas governativas os ex-governantes ficassem presos a esse “cadastro” e não pudessem trabalhar no sector privado.



Isto porque, primeiramente, o exercício de funções públicas não pode ser visto como facto negativo no regresso ao mercado de trabalho, sob pena de um maior afastamento da causa pública; em segundo lugar, porque o ex-governante adquire um conhecimento, em certos domínios técnicos, superiores à média, fruto das suas funções governativas, pelo que é o próprio mercado de trabalho que requer o ingresso do ex-governante.



Chegados a este ponto, o que urge analisar é se o governante, no exercício das suas funções ministeriais defendeu ou não o interesse do Estado português. Isto naturalmente sem analisar em concreto quais as funções que o mesmo cidadão exerce actualmente.



Ao contrário Francisco Louçã, interessado apenas na chincana política, prefere confundir o presente e o passado e agregar tudo no mesmo saco, ignorando que a própria Lusoponte teve interesse em contratar para seu trabalhador o ex-ministro das obras públicas, por este ser uma mais valia técnica para a empresa.

É natural que o Engenheiro Ferreira do Amaral, ao contrário do que fez enquanto Ministro, hoje defenda os interesses da Lusoponte e não os interesses do Estado.

Apenas a baixa política pode conjurar que Ferreira do Amaral, já enquanto Ministro pensava um dia vir a exercer funções na Lusoponte e a pedir indemnizações pela construção de uma terceira travessia no Tejo.

Irresponsabilidade Governativa

Este é o Governo que trata a Juventude como irresponsável, mas ao mesmo tempo se desresponsabiliza, ele próprio, de tutelar as matérias juvenis.
Se dúvidas existiam que o Governo achava os jovens irresponsáveis, tivemos a certeza com o RJIES, que apenas por timidez não afasta, em definitivo, os jovens alunos do Ensino Superior dos órgãos de Gestão das Universidades Portuguesas. Mas reduz a sua representação a 3 alunos, em contraposição com 12 docentes. Um péssimo e preocupante sinal para a democraticidade do Ensino Superior Público.

Quanto à desresponsabilização do Governo perante a Juventude, a verdade é que em termos orgânicos formalmente existe uma Secretaria de Estado; mas em termos materiais, uma vez que está junta com a tutela do Desporto, a Secretaria de Estado encontra-se mais preocupada com o Apito Dourado. Em termos parciais, parte da Juventude poderia ainda ser tutelada pelo Excelentíssimo Ministro do Ensino Superior, no entanto este Ministro esbanja em Ciência e no que toca a estabelecer uma visão concreta para o Ensino Superior é “Gago”.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A Democracia-Cristã, pela Família e pela Nação.

Portugal é um país católico, uma pátria amante da Liberdade, uma nação de navegadores e de descobridores, de humanistas e de santos...no entanto, a vida política continua a oscilar entre as mesmas duas faces de um ateísmo pseudo-liberal, anti-social, inimigo das tradições e da nossa melhor herança histórica - a moral cristã.
Pois bem, a Democracia-Cristã é, tal como o nome indica, a síntese entre a defesa da democracia e a Doutrina Social da Igreja. Teorizada ao longo do século XX, pelos Papas Leão XII e Pio XI que se basearam nos ensinamentos do grande Doutor da Igreja, São Tomás de Aquino, a Democracia-Cristã teve, no século passado, suma importância na Europa e na América Latina.
Foram os democratas-cristãos Korand Adenauer, Alcide De Gasperi e Robert Schuman que reconstruiram, respectivamente, a Alemanha, a Itália e a França no pós-guerra, sendo hoje considerados os pais da União Europeia.
No nosso país, a primeira tentativa de criar um espaço político de ideário católico deu-se em 1903, com a criação do Partido Nacionalista de Jacinto Cândido, desaparecido com o advento da República maçónica que governou Portugal entre 1910 e 1926.
CADC, durante a monárquia constitucional e a I República; Centro Católico Português, também na I República; o efémero Partido Social Democrata Cristão durante o PREC; o Partido da Democracia Cristã que formalmente existiu até 2004... todos eles, tentaram dar o direito aos católicos portugueses de, em liberdade, mostrarem que é possível uma sociedade baseada no amor, no respeito entre os homens e na tolerância, uma sociedade, que sinta compaixão pelo pobre e incentive o investidor.
Sou Democrata-Cristão! Acredito em Deus, amo a pátria e a liberdade, defendo a família cristã, luto pela harmonia entre patrões e trabalhadores. Sei que os ideiais do laicismo marxista e maçónico não vencerão... porque essa NÃO é a natureza dos HOMENS DE BEM!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Autonomia regional e tentações independentistas

Antes de escrever este post pensei seriamente se valeria a pena tecer algum comentário sobre a incontinência verbal de um deputado da Assembleia Legislativa da Madeira , pois bem, dada a imensidão do disparate dum tal de Sr.Drumond e por dever patriótico, cá vai.
Em declarações à TSF, o dito Sr. Drumond social-democrata madeirense, disse, que caso os poderes legislativos que o governo regional reivindica não forem satisfeitos " a solução é a Assembleia Legislativa, eleita para defender os interesses do povo da Madeira e do Porto Santo, declarar initeralmente a independência".
Até na nossa CRP, de clara tendência socializante e pouco preocupada com as tradições históricas e nacionais, se diz no Artigo 5º que " O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos de soberania que sobre ele exerce, sem prejuízo de rectificação de fronteiras", ou seja, e explicado de forma mais vulgar (espero que da compreensão do Sr. deputado da ALM), a República Portuguesa é indivisivel e, como tal, qualquer incentivo à separação de partes integrantes do território nacional é, para além de meia parva, um insulto à dignidade nacional de todos os portugueses, especialmete à dos portugueses residentes na Madeira que têm a infelicidade de ter dirigentes que tentam reduzi-los à situação de portugueses de segunda.
Não entrando sequer na questão da viabilidade da independência da Madeira, visto que por alguma razão, o Senhor que governa o arquipélago vive das enormes somas enviadas pela "potência colonizadora", penso que seria útil, discutir o sentido das autonomias regionais num país exemplar no que toca à unidade nacional.
Portugal, sendo uma das mais antigas nações da Europa, possui uma coesão nacional e linguística invejável.
O facto de em Portugal nunca terem surgido sérias tendências separatistas, creio dever-se, à genuína tradição lusa do municipalismo, pois é o poder municipal que realmente faz sentido num país em que todos partilhamos a mesma herança católica, latina e lusófona, num país em que em qualquer canto ouvimos patriotas manifestarem o orgulho de serem portugueses!
Finalizando, pergunto-me, por que razão os nossos governantes continuam a marginalizar o povo da Madeira e dos Açores, reduzindo essas duas magníficas parcelas de Portugal ao estatuto de regiões autónomas, provocando a gradual separação dos portugueses, ao agruparem-nos enquanto portugueses do continente, açorianos e madeirenses.
Unamo-nos portugueses do norte e do sul, do interior e do litoral, do campo e da cidade, pobres e ricos, homens e mulheres, velhos e crianças...e vamos dizer aos nossos políticos: Portugal faz sentido!

domingo, 11 de novembro de 2007

Nova Lei da Rádio

Em Liberdade não existiria um Estado interventor ao ponto de exigir às rádios portuguesas que passem 60% de música portuguesa.

· Como sobreviverá uma rádio que passe, em exclusivo, música clássica, onde há uma escassa produção nacional;

· Essa rádio apenas poderá estar no ar duas horas para cumprir a taxa obrigatória de música portuguesa;

· Onde fica a liberdade do cidadão português de ouvir o que quer, seja produção portuguesa ou estrangeira;

· Quais os objectivos que se visam alcançar com esta restrição à liberdade individual.


Efectivamente este Governo defende a liberdade mas, em concreto, vai limitando a nossa liberdade nestes pequenos apontamentos.

Europa dos cidadãos


O Sr. Primeiro-ministro, investido na qualidade de Secretário-geral do PS, afirma orgulhosamente que o próximo Tratado Europeu ficará conhecido como Tratado de Lisboa. José Sócrates apresenta este pseudo facto como tratando-se de orgulho nacional que o nome da sua capital apareça como designação de um Tratado Europeu. A verdade contudo é que a maioria dos portugueses não conhece: as Instituições Europeias; nem tão pouco sabe que pode recorrer ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias nos seus litígios; quanto mais conhecer sequer os diplomas legislativos da própria União Europeia.

A Europa e o conceito europeu continua a ser uma realidade perceptível por poucos no território europeu, arriscaria mesmo a dizer que a generalidade dos cidadãos europeus apenas olham a União como um financiador dos respectivos Estados Membros. Ora a União Europeia é muito mais que isso é um espaço de liberdade, um Mercado Comum, uma União Monetária.
Se todas estas conquistas europeias são olvidadas pela generalidade da população europeia, em especial a portuguesa, a ratificação deste Tratado de Lisboa é uma excelente oportunidade de dar maior dimensão e expressão às matérias europeias e aos seus mecanismos internos; promovendo uma verdadeira e profunda discussão. Tal concretização só será possível através do convite aos portugueses para se pronunciarem sobre a proposta do Tratado Lisboa, através de Referendo.

Essa foi aliás uma das promessas eleitorais do PS na campanha eleitoral, mas efectivamente referindo-se ao Tratado Constitucional da União Europeia, que não precisou de ratificar dado o chumbo holandês e francês. Esse facto leva a que Sócrates, numa diversão jurídica, justifique a ratificação parlamentar argumentando que este não é um Tratado Constitucional, logo não é parte das promessas eleitorais. Em abono da verdade diga-se que apenas desaparecem do Tratado Lisboa, em comparação com o anterior projecto de Tratado, aspectos simbólicos da corrente federalista: a bandeira, o hino etc...

Para finalizar deixo aqui uma pergunta: tendo em conta que apenas desaparecem símbolos federalistas, mas se mantêm todos os mecanismos e todas as realidades constantes do anterior Tratado, qual é o nexo de defender que o antigo Tratado só faria sentido ser ratificado através de referendo e o actual, porque é assinado em Lisboa já não faz?