terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Vida, Família e Humanismo

A constituição pastoral Gaudium et Spes de 1965, elaborada em plena espírito de comunhão com o Concílio Vaticano II, veio definir a visão católica no que diz respeito às normas fundamentais das sociedades e dos estados.
Em Portugal, uma das cinco nações mais cristãs da Europa, os católicos têm tido desde sempre, um fraco sentido de participação política enquanto conjunto de cidadãos empenhados na defesa da dignidade Humana, na protecção da vida e no respeito pela família tradicional; tópicos mencionados como nucleares na Constituição pastoral de 1965.
Sem dúvida que Portugal conta com uma Igreja interveniente no que diz respeito ao apoio aos mais desprotegidos (famílias pobres, imigrantes idosos, órfãos, etc..), através das Santas Casas, da Cáritas Diocesana e de muitas outras instituições dependentes de Institutos Seculares, de paróquias, de movimentos católicos, etc...
Infelizmente toda a acção social da Igreja está dependente de um sistema que faz do laicismo religião, veja-se neste sentido, a legalização do aborto, a perseguição movida aos capelães nos Hospitais, a tentativa da Segurança Social de se apropriar das Casas do Gaiato, a retirada dos crucifixos das escolas (mesmo que estas se situem em zonas rurais fortemente católica), o fim das ajudas financeiras à Universidade Católica e a própria ridicularizarão a que os católicos estão vetados.
Depois desta breve reflexão, penso que há duas perguntas a fazer: é necessário os católicos unirem-se em prol da construção de uma sociedade mais justa e cristã? Se sim, em que organização ou partido?
Para já eu próprio irei reflectir sobre a questão....

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