domingo, 10 de fevereiro de 2008

Conselho Municipal da Juventude. Quase uma realidade... (in Notícias do Barreiro)

A Juventude Popular tem feito uma campanha de defesa da criação, no Barreiro, do Conselho Municipal da Juventude. Desde que participou activamente no último Fórum da Juventude, esta estrutura sentiu necessidade de se criarem normas de participação nas políticas da juventude e concentrar a discussão das mesmas, em exclusivo, nos jovens que residem e vivem na nossa cidade.

Não que a criação por si só do Conselho Municipal da Juventude satisfaça todos os desejos e resolva todos os problemas da juventude barreirense, no entanto a defesa da criação deste órgão municipal passa pela aproximação dos jovens dos centros de decisão e da assunção de responsabilidades na execução das políticas que a eles dizem respeito. Num momento em que cada vez mais se sente o afastamento da população em geral da causa pública, mas essencialmente do escalão etário mais jovem a Juventude Popular vê neste órgão uma forma de chamar os jovens à participação cívica e à efectiva capacidade de participar na gestão da cidade.

Foi com enorme satisfação que vi recentemente o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro - seguindo uma das bandeiras que a Juventude Popular tomou como sua - assumir, para com os jovens do Barreiro, o compromisso de criar esta estrutura institucional na nossa cidade. Ao contrário do Fórum da Juventude que tão acerrimamente era defendido pela Vereadora Regina Janeiro, após a criação do Conselho Municipal da Juventude poderá a própria juventude criar vínculos políticos e concretos para o executivo camarário. Por saber ficam apenas quais as razões que se encontram por trás desta troca de opinião, por parte do executivo camarário, mas quero acreditar que a força do bom senso e a força das boas ideias se sobrepôs às meras razões de taticismo político que levavam a reuniões vazias de conteúdo.

Os jovens barreirenses conseguem assim transformar o conceito de participação que a Câmara Municipal do Barreiro tem vindo a defender desde o início do mandato. Ao invés de as reuniões se pautarem por meras sugestões e deambulações sobre diversos temas, passam agora a assumir uma postura mais institucionalizada e mais concreta de onde resultarão necessariamente resultados mais profícuos para os órgãos de decisão e os órgãos consultivos.
A possibilidade de vinculação política do executivo camarário será aliás uma das imposições legais de um projecto de lei que a Juventude Socialista irá apresentar, a breve trecho, na Assembleia da República e tudo indica será aprovado, por larga maioria dos deputados em exercício de funções. Fundamental será desde já olhar para este projecto de lei de molde a cumprir desde logo as exigências legais na elaboração do Regulamento do Conselho Municipal da Juventude.
A Juventude Popular sendo a principal impulsionadora e defensora da criação deste órgão não se irá demitir de apresentar uma proposta de regulamento do Conselho Municipal da Juventude; para tanto procurará recolher todos os contributos que as várias estruturas juvenis queiram dar para tal objectivo.

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